sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Silêncio

Olá Sol, meu velho amigo
Vim para conversar com você novamente
Por causa de uma sensação que se aproxima suavemente
Enquanto deixa sua marca no meu sono
E esta visão que foi plantada em minha alma ainda permanece
Entre o meu silêncio.

Em sonhos agitados em me encontro
Caminhando diante de ruas de pedra
Vejo as auréolas das lâmpadas
Visão sépia que atingiu meus olhos
E rachou a noite
Entre o meu silêncio.

E então na fria luz do luar
Vi milhares de pessoas
Elas conversavam sem falar
Elas ouviam sem escutar
Pessoas escrevendo canções que jamais serão tocadas
E ninguém ousou perturbar
O silêncio.

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